Muitas pessoas não dão a devida atenção aos roncos e pequenos despertares durante a noite, mas esses sintomas podem indicar o distúrbio da Apneia Obstrutiva do Sono.
Apesar de se manifestar durante o sono, muitas pessoas não percebem que estão tendo episódios de apneia, o que pode agravar condições como hipertensão, arritmias e diabetes tipo 2.
O que é a Apneia Obstrutiva do Sono?
A Apneia Obstrutiva do Sono é caracterizada por uma interrupção temporária da respiração devido à obstrução da faringe. Normalmente, ocorre uma suspensão da respiração por cerca de 10 segundos, repetindo-se aproximadamente cinco vezes por hora durante o sono. Esse distúrbio afeta principalmente homens obesos de meia-idade.
Fatores de risco
Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento da Apneia Obstrutiva do Sono, tais como:
- Amídalas e adenoides muito grandes;
- Obstrução crônica do nariz devido a tumores, desvio de septo, pólipos nasais e hipertrofia dos cornetos;
- Dormir de barriga para cima;
- Consumo de álcool, tabaco e medicamentos sedativos;
- Refluxo gastroesofágico;
- Obesidade.
Sintomas
Os sintomas mais comuns desse distúrbio do sono incluem:
- Ronco;
- Sono agitado;
- Sensação de sufocamento durante o sono;
- Respiração ofegante;
- Sonolência ao longo do dia;
- Dificuldade de concentração;
- Dor de cabeça.
Diagnóstico
O diagnóstico geralmente é feito por meio do relato de pessoas que convivem com o portador da Apneia Obstrutiva do Sono e do exame chamado polissonografia, que monitora o comportamento da pessoa enquanto ela dorme. O Questionário Clínico de Berlin e a Escala de Sonolência de Epworth também podem ser utilizados para auxiliar na identificação do distúrbio.
Tratamento
O tratamento para a Apneia Obstrutiva do Sono varia de acordo com a gravidade do caso. Geralmente, são indicadas medidas para combater as causas da obstrução nasal ou do refluxo gastroesofágico, além de emagrecer, dormir de lado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e medicamentos sedativos. Quando essas medidas não são eficazes, é possível recorrer ao uso de próteses orais ou máscaras especiais. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar cirurgias ou cauterizações.